*Mais um trabalhinho da faculdade que vem pra cá! :)
Análise de um capitulo da monografia: O jornalismo especializado na sociedade da informação
Percebo que está cada vez mais difícil encontrar um assunto que seja atraente para toda uma comunidade. Em uma sociedade composta por grupos com interesses tão individuais que muitas vezes passam a ser até individualistas.
Nesse momento, faz sentido que a informação procure atender às especificidades ao se dirigir aos públicos diferenciados. Fazendo com que o perfil do jornalista sofra algumas alterações, as publicações passam a dedicar-se mais à informação personalizada, o que nos faz acreditar que o jornalismo especializado tende a se desenvolver cada vez mais. Fato que já vemos frequentemente em revistas, jornais e até na TV a cabo ou por assinatura.
A sensação que temos é que até o interesse pelo debate tem diminuído a tal ponto que as pessoas parecem não se envolver mais, a opinião pública vem sendo substituída pela pesquisa de mercado. É o jornalismo especializado que demonstra essa mudança nos paradigmas informacionais, na medida em que as diferenças foram afastando a ideia de coletividade e os indivíduos foram se limitando em seus interesses particulares.
Esses grupos começam agora a encontrar publicações ou programas segmentados que trazem maior identificação a eles. Neste caso, o papel de coesão social no jornalismo especializado passa cumprir a função de reunir indivíduos de acordo com suas afinidades ao invés de tentar colocar no mesmo nível a sociedade em torno de um padrão médio de interesses que jamais atenderia à especificidade de cada grupo.
São questionamentos polêmicos em relação a esse tipo de jornalismo, o que pede grandes reflexões. Afinal, o jornalismo especializado veio para orientar o indivíduo que se encontra perdido em meio à tantas informações das mais variadas fontes, ou seria ele próprio o reflexo desta proliferação? A coesão social pode ser comprometida? A relevância social está se alterando ao longo do tempo? A lógica de informar o que o público precisa saber vem sendo substituído pela lógica de informar o que o público quer saber?
“Acho que eu não sei quem sou, só sei do que não gosto” (Renato Russo)
Percebo que está cada vez mais difícil encontrar um assunto que seja atraente para toda uma comunidade. Em uma sociedade composta por grupos com interesses tão individuais que muitas vezes passam a ser até individualistas.
Nesse momento, faz sentido que a informação procure atender às especificidades ao se dirigir aos públicos diferenciados. Fazendo com que o perfil do jornalista sofra algumas alterações, as publicações passam a dedicar-se mais à informação personalizada, o que nos faz acreditar que o jornalismo especializado tende a se desenvolver cada vez mais. Fato que já vemos frequentemente em revistas, jornais e até na TV a cabo ou por assinatura.
A sensação que temos é que até o interesse pelo debate tem diminuído a tal ponto que as pessoas parecem não se envolver mais, a opinião pública vem sendo substituída pela pesquisa de mercado. É o jornalismo especializado que demonstra essa mudança nos paradigmas informacionais, na medida em que as diferenças foram afastando a ideia de coletividade e os indivíduos foram se limitando em seus interesses particulares.
Esses grupos começam agora a encontrar publicações ou programas segmentados que trazem maior identificação a eles. Neste caso, o papel de coesão social no jornalismo especializado passa cumprir a função de reunir indivíduos de acordo com suas afinidades ao invés de tentar colocar no mesmo nível a sociedade em torno de um padrão médio de interesses que jamais atenderia à especificidade de cada grupo.
São questionamentos polêmicos em relação a esse tipo de jornalismo, o que pede grandes reflexões. Afinal, o jornalismo especializado veio para orientar o indivíduo que se encontra perdido em meio à tantas informações das mais variadas fontes, ou seria ele próprio o reflexo desta proliferação? A coesão social pode ser comprometida? A relevância social está se alterando ao longo do tempo? A lógica de informar o que o público precisa saber vem sendo substituído pela lógica de informar o que o público quer saber?
“Acho que eu não sei quem sou, só sei do que não gosto” (Renato Russo)

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