Sábado, 26 de abril de 2008
Prosa e Verso - Jornal O Globo
Análise sobre a resenha de Rachel Bertol
Livro: " 1968 - O que fizemos de nós " de Zuenir Ventura
Afinal, qual seria a diferença dos jovens de hoje dos os jovens de 40 anos atrás? Talvez o que tenha me deixado ainda mais curiosa ao ler essa resenha seja o fato de que eu esteja incluída nesse grupo, os jovens de 2008. Fiquei feliz em perceber que alguns preconceitos foram quebrados no livro.
Zuenir passa a conhecer um jovem com uma nova lógica de percepção e aprendizado, indo contra a visão que ele mesmo tinha antes, de que eram todos alienados. Outro estereótipo desmanchado sobre os que hoje tem por volta dos 20 anos foi em relação às raves.
No lugar de agressividade e baixo astral, ele viu um clima muito amoroso. No lugar de um desregramento sexual e sensualidade, ele viu mais sensorialidade. Pensou que veria muita gente drogada, considerados herança de 68, e até sentiu a temperatura dos corpos elevadas, mas não tinha como ter certeza.
Existiam as diferenças de Woodstock como a organização hoje existente nas raves, mas alguns pontos pareciam os mesmos. Zuenir se deparou com meninos e meninas bonitos e coloridos, um clima psicodélico, paz e amor, bem parecido com as imagens que tínhamos dos hippies.
Zuenir passa a conhecer um jovem com uma nova lógica de percepção e aprendizado, indo contra a visão que ele mesmo tinha antes, de que eram todos alienados. Outro estereótipo desmanchado sobre os que hoje tem por volta dos 20 anos foi em relação às raves.
No lugar de agressividade e baixo astral, ele viu um clima muito amoroso. No lugar de um desregramento sexual e sensualidade, ele viu mais sensorialidade. Pensou que veria muita gente drogada, considerados herança de 68, e até sentiu a temperatura dos corpos elevadas, mas não tinha como ter certeza.
Existiam as diferenças de Woodstock como a organização hoje existente nas raves, mas alguns pontos pareciam os mesmos. Zuenir se deparou com meninos e meninas bonitos e coloridos, um clima psicodélico, paz e amor, bem parecido com as imagens que tínhamos dos hippies.
Essas histórias relatadas fazem com que os jovens de hoje tenham maior proximidade com o livro, e ao mesmo tempo ter a oportunidade de fazer a comparação com os jovens de 68, ou seja, época em que seus pais e tios eram muito novos. Interessante esse poder que o livro proporciona de troca e interação com os nossos pais. Sabendo que é preciso rever a história, mas impossível cancelá-la.
Acredito também que a maneira pela qual a resenhista Rachel Bertol tratou o tema do livro ajudou bastante por esse meu interesse com o mesmo. Ela fala de maneira atraente, simples de fácil entendimento ao leitor, porém sem fugir do perfil do jornal. Fazendo com que o texto não fique maçante, usa em determinados momentos frases ditas pelo escritor.
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