
Proibido fumar, não fale com estranhos, não faça sexo no primeiro encontro, não pise na grama, não beba, proibido estacionar, não use drogas, não vista isso, não coma aquilo, não pode, não faça, não vá ...
A vida é tão cheia de proibições, existe um "não" em todo lugar. Ficamos tão preocupados com o que não fazer que acabamos esquecendo do que fazer. Aí chega um dia que você olha pra trás e pensa "Caramba, o que eu fiz de verdade? O que eu fiz sem medo de errar? O que eu fiz sem me importar com o que vão pensar?"
Acredito que essas regras e proibições seja algo que carregamos dês de muito cedo, na infância a menina escuta coisas do tipo: "Fecha as pernas, você já é uma moça" Enquanto o menino da mesma idade escuta: "Pare de chorar, você já é um homem". São proibições aparentemente bobas, mas que iremos carregar vestígios para toda a vida. A menina para provar que é descente, tem que fechar as pernas, fechar a sexualidade, daí surgiu a (instinta) proibição do sexo antes do casamento. O menino para provar que é homem, não pode chorar, tem que ser forte! E as mulheres que hoje em dia reclamam dos homens machistas são as mesmas que pediram para seus filhos provarem que são machos! Contraditório, não?
A mesma contradição acontece nas proibições politicamente corretas, é simples: Não fume e não beba, pois isso poderá "ajudar" na sua morte. Seja "geração saúde" pra morrer um pouco mais tarde ... Hum?
Parece ironia, mas eu particularmente me sinto mais viva quando corro algum risco, viver é assumir esses riscos. Precisamos sentir, precisamos arriscar, ganhar ou perder, mas principalmente aprender. Fugir da naturalidade das coisas, é fugir da vida. Afinal, vida sem riscos não é vida.
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