quinta-feira, 9 de agosto de 2012

De repente você percebe que o que era leve passou a ser um peso
Um peso de felicidade, mas de ruínas também
De repente você percebe que não é você quem controla o jogo
E sim o universo, o destino e até mesmo o outro
E o que estava em seu poder passa a o ter nas mãos
Como um pedaço de papel maleável
Te enlouquecendo com os "sims" e com os "nãos"
De repente você percebe que ainda é aquele adolescente
Carente, contente, vivente...
E trágico!
De repente você se pega preso a algo que não existe
Ou até existe, mas só na sua mente doente
De um adolescente que no fundo nunca cresceu
Ou nunca quis...
Para não perder a magia
Ou a felicidade na nostalgia
Do que já foi vivido
Na vida
Ou apenas na fantasia
De repente você percebe que o amor dói
Que a paixão sangra
E a mistura transborda, derrama
Inunda de chamas
De repente você se sente vivo por sentir frio
Por sentir calor
E dor
E amor
Tanto amor...
Que te faz perceber que o jogo e o flerte acabou
Que você perdeu e se perdeu no que tanto temia
E acreditava que nunca aconteceria



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