Que culpa tenho de ser feliz?
De rir das minhas desgraças
Que com sorrisos cheios de farpas
Dá gargalhada da vida alheia?
Eu nasci para ser do palco
Não vim ao mundo à passeio
Pouco me importa o que acham de fevereiro
Sou egoísta demais para me preocupar
Não pretendo te agradar
Não sou puta, nem sou santa
Mas quero festa, quero grana
Quero a fórmula do prazer
Não ligo para as minorias
Pra você eu sou a fútil
Que com meu comentário inútil
Admite ser bem mais feliz que você
Passo longe da intelectual mal comida
Que torce o nariz para os prazeres da vida
Afim de parecer mais esperta
Do que qualquer ser humano que exista na terra
E se minha vida supérflua
É argumento para suas teorias
Sua vida sem graça
Em minha mesa de bar vira piada ...
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Linda poesia!!! direta,franca e quente...pura malagueta!!!parabéns pelo blog!!!bjs...
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