
Ando meio sem ideia para o blog.. O trabalho e a facul estavam me consumindo ao extremo, mas agora que acabaram as provas me comprometo a escrever mais aqui. Bom, pra começar vou postar uma homenagem que escrevi sobre Vinícius de Moraes para o site da JB FM.
Pra vocês verem, to postando texto feito no trabalho, realmente estou ralando pra caramba, e minhas postagens acabam sendo as que faço na facul ou na rádio... rs
Mas essa aqui é especial, realmente vale a pena ler, afinal, Vinícius é Vinícius né? rs
Em uma madrugada de forte temporal , 19 de outubro de 1913, nasceu Vinicius de Moraes . E com seus onze anos já mostrou interesse pela música, ao entrar para o coro do colégio, durante a missa de Domingo. Esse foi apenas o primeiro passo para que o menino exibisse sua vocação pela arte, participando das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando ou seja atuando nas peças infantis.
Aos 14 anos tornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, e junto com mais alguns colegas de colégio, formou um pequeno conjunto musical, onde começaram a compor e se apresentar em festinhas de amigos.
Em 1929, concluiu o ginásio, ingressando, no ano seguinte, na Faculdade de Direito do Catete, hoje integrada à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Na chamada `Faculdade do Catete´, conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.
Em 1935, publicou `Forma e exegese´, com o qual ganhou o prêmio Felipe d´Oliveira, e no ano seguinte obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Foi nesse mesmo ano que conheceu Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se tornou amigo.
Dois anos depois, Publicou novos poemas e foi agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen College), para onde partiu em agosto do mesmo ano. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal `A Manhã´. Tornou-se também colaborador da revista `Clima´ e empregou-se no Instituto dos Bancários.
Em 1943 foi aprovado no concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Três anos depois, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
Além da carreira diplomática, de onde atuou até o final de 1968, Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro `Orfeu da Conceição´, em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.
Nos anos 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso. Em 1979, voltando de viagem à Europa, sofreu um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum `Arca de Noé´, Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na madrugada do dia 9 de julho, Vinicius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho, que estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta), mas não houve tempo e Vinicius de Moraes morreria pela manhã.
Vinícius, o poeta, diplomata, dramaturgo, jornalista, e compositor brasileiro completaria 96 anos de idade neste mês de outubro. O poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se não só pelos seus sonetos mas também pela fama de conquistador, boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque. Nos deixando como herança sua vasta obra, que passa pela literatura, teatro, cinema e música.
Pra vocês verem, to postando texto feito no trabalho, realmente estou ralando pra caramba, e minhas postagens acabam sendo as que faço na facul ou na rádio... rs
Mas essa aqui é especial, realmente vale a pena ler, afinal, Vinícius é Vinícius né? rs
Em uma madrugada de forte temporal , 19 de outubro de 1913, nasceu Vinicius de Moraes . E com seus onze anos já mostrou interesse pela música, ao entrar para o coro do colégio, durante a missa de Domingo. Esse foi apenas o primeiro passo para que o menino exibisse sua vocação pela arte, participando das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando ou seja atuando nas peças infantis.
Aos 14 anos tornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, e junto com mais alguns colegas de colégio, formou um pequeno conjunto musical, onde começaram a compor e se apresentar em festinhas de amigos.
Em 1929, concluiu o ginásio, ingressando, no ano seguinte, na Faculdade de Direito do Catete, hoje integrada à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Na chamada `Faculdade do Catete´, conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.
Em 1935, publicou `Forma e exegese´, com o qual ganhou o prêmio Felipe d´Oliveira, e no ano seguinte obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Foi nesse mesmo ano que conheceu Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se tornou amigo.
Dois anos depois, Publicou novos poemas e foi agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen College), para onde partiu em agosto do mesmo ano. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal `A Manhã´. Tornou-se também colaborador da revista `Clima´ e empregou-se no Instituto dos Bancários.
Em 1943 foi aprovado no concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Três anos depois, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
Além da carreira diplomática, de onde atuou até o final de 1968, Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro `Orfeu da Conceição´, em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.
Nos anos 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso. Em 1979, voltando de viagem à Europa, sofreu um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum `Arca de Noé´, Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na madrugada do dia 9 de julho, Vinicius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho, que estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta), mas não houve tempo e Vinicius de Moraes morreria pela manhã.
Vinícius, o poeta, diplomata, dramaturgo, jornalista, e compositor brasileiro completaria 96 anos de idade neste mês de outubro. O poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se não só pelos seus sonetos mas também pela fama de conquistador, boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque. Nos deixando como herança sua vasta obra, que passa pela literatura, teatro, cinema e música.
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