Confesso que ando indecisa
Sem saber o que realmente quero
Sem entender o que estou sentindo
Sem ter certeza do que me faz bem
Sem perceber o que me faz mal
Confesso que ando feliz
Uma felicidade estranha
Sem motivos, sem razão
Um sorriso que não entendo
Uma alegria quase sem sentido
Confesso que ando distraída
Com aquele velho olhar perdido
Sem escutar quando me chamam
Esquecendo a panela no fogo
Trocando o açúcar pelo sal
Confesso que ando impaciente
Querendo que as coisas aconteçam
Aguardando alguma novidade
Estalando os dedos a cada dez minutos
Na espera de algo bom, ou ruim
Confesso que ando com saudade
Querendo aquele abraço que jamais senti
Saudade de alguém que não sei quem é
De um amor que nunca tive
Sentindo falta do que não vivi
Confesso que ando carente
Precisando daquele colo que ninguém dá
Carente de beijo, carente de cheiro
Vontade de frio, vontade de cobertor
Querendo um mimo, um cafuné
E confesso que desisti de tentar controlar minhas confusões internas
Confesso que elas me trazem reflexão, sabedoria
Confesso até que aprendi a gostar delas ...
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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